domingo, 3 de junho de 2012

Os benefícios do círculo mágico




O Círculo Mágico, também conhecido como Anel de Pilates, é um aro flexível, que possui duas empunhaduras em lados opostos. Ele mede cerca de 40 centímetros de diâmetro, e é comumente fabricado através de uma espécie de metal flexível. Existem alguns modelos feitos de borracha, mas com o tempo de uso acabam adquirindo formato oval.

Quando puxado ou pressionado, o Círculo Mágico proporciona suave resistência para o treinamento. Ele pode ser incorporado a exercícios clássicos para elevar o nível de dificuldade. O Círculo Mágico dá resposta ao corpo de como ele está posicionado e quais músculos estão sendo usados. Seu objetivo não é oferecer grandes desafios de resistência, e nem tentar esmagá-lo ao meio, como a maioria das pessoas pensam.

Aparentemente, este é um dos únicos acessórios que foi inventado pelo próprio Joseph Pilates, a partir do anel de um barril.
Bastante popular entre os estúdios, o Circulo Mágico pode ser utilizado em diversos exercícios e posicionado em diferentes partes do corpo, tornozelos, joelhos, mãos, ajudando a tonificar braços, peito, quadris e coxas.

Confira alguns exemplos:

Exercício para o Peito – deite de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Segure o círculo na altura do peito e posicione as mãos na parte exterior das empunhaduras. Inspire. Ao expirar, contraia os músculos peitorais e aperte o círculo.

Exercício para o Bumbum – deite-se de barriga para baixo com os joelhos dobrados. Coloque o círculo entre seus tornozelos. É um tanto complicado, por isso, até que você se acostume, peça para um amigo, ou instrutor ajudá-lo a colocá-lo na posição. Ponha uma mão sobre a outra, fazendo-as de travesseiro, e apoie a testa sobre as mãos. Inspire. Ao expirar, esprema os glúteos e pressione o círculo com os dois tornozelos.

Ponte com abdução e adução – a ponte é um exercício focado no bumbum e no core. Adicionando o Círculo Mágico, coxas interna e externa também serão trabalhadas. Deite de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Coloque o círculo entre a parte interna das coxas, logo acima dos joelhos. Force os músculos abdominais e levante cada vértebra do chão, até que você esteja na posição da ponte.
Simultaneamente, aperte o círculo com a parte interna das coxas. Após ter feito esta série, coloque o círculo sobre a parte externa da coxa. Execute o mesmo exercício.

Fontes: http://pilates.about.com/ , http://www.livestrong.com/

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fazer Pilates é o mesmo que fazer musculação ?

Por: Rafaela Porto




Todas as semanas, promessas das mais variadas surgem, iniciar a praticar atividade física não fica fora dessa! Uma das frequentes interrogações é a respeito do que diferencia e no que se assemelha a musculação do Pilates.

Os exercícios em uma sessão de Pilates visam a qualidade do movimento e, diferente da musculação, o número de repetições e não estão relacionados.

Não existe uma condição que diz que quem faz Pilates não pode fazer musculação e vice-versa, não tenha dúvida de que as duas modalidades se complementam, por acionarem camadas musculares diferentes de nosso corpo. Por exemplo: na musculação, o foco no geral é o fortalecimento dos músculos mais superficiais, (responsáveis pelos movimentos de grande amplitude, como o agachamento, o supino). Dentre os objetivos do treino estão, por exemplo, a hipertrofia.

O método desenvolvido por Joseph Pilates inicia o trabalho com o praticante a partir da musculatura mais profunda, como assoalho pélvico, transverso do abdome, multifídios e todos os pequenos músculos que envolvem as juntas e depois as musculaturas mais superficiais. O fortalecimento dos músculos profundos é fundamental para a constituição de uma estrutura óssea mais forte e a ênfase dada região lombo pélvica (CORE) torna a técnica excelente para quem deseja um abdômen consistente e prevenir de dores como na lombar.



A técnica explodiu no Brasil em meados de 2000 e conquistou adeptos por promover mais consciência corporal e muitas vezes por esse mesmo motivo quem acredita que os exercícios são leves, se engana. O Pilates trabalha equilíbrio, coordenação motora, além de força e resistência muscular, podendo ser um substituto para aqueles que não gostam de musculação.

Naturalmente, ambas as práticas trazem benefícios ao corpo! Agora, se você está interessado em saber se o Pilates é melhor ou não que a musculação, saiba que nenhum profissional fará qualquer afirmação deste tipo, uma vez que não existe um exercício melhor do que o outro. Terá aquele exercício que é mais indicado para seu corpo e que ajudará a alcançar seus objetivos e respeitar suas necessidades. Talvez você deverá se perguntar: “Por que está se matriculando na academia ou estúdio de Pilates?” com certeza seu Personal Trainer ou Instrutor vai te orientar para qual modalidade será a mais aconselhada para seu perfil.


Pilates X Escoliose




Escoliose é a denominação dada a um desvio da coluna vertebral, caracterizado pela inclinação, rotação e extensão das vértebras. Pode se manifestar ainda na infância, na adolescência, ou começar mesmo na idade adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus. O método Pilates pode oferecer grandes benefícios para os portadores da escoliose, desde que a real causa e o grau dos desvios posturais sejam respeitados, para se ter certeza na indicação ou não dos exercícios do método.

O portador de escoliose pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum mencionar dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados, como dormências, queimação, marcha alterada, que podem até evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. As causas são variadas e classificam a escoliose em dois grupos:

Estrutural: causada por doenças que atingem a coluna ou suas estruturas resultando em deformidades fixas.

Não estrutural: causada por problemas posturais, de raiz nervosa (ciático), discrepância no comprimento dos membros inferiores, contraturas musculares e cicatrizes.


O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido à flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

O cuidado está na hora da prática. O Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, nem durante, nem após a execução.



Fonte: ClubedoPilates. 


domingo, 27 de maio de 2012

A força do pilates


O método começa a ser indicado por médicos e ganha espaço dentro dos hospitais para auxiliar na recuperação de males como dor, câncer e doenças neurológicas
Por Rachel Costa



No mundo do fitness, a explosão de novas modalidades é uma constante. Mas, normalmente, com a mesma velocidade com que surgem, elas desaparecem após poucos meses. Quando resistem, tornam-se aqueles fenômenos que mudam a história da malhação e a maneira como enxergamos a atividade física. Foi assim com o surgimento da aeróbica, com a expansão da musculação e assim está sendo com o Pilates. Criado pelo alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o método rapidamente caiu no gosto dos bailarinos, que o usavam como complemento ao treino. Mas foi só a partir da década de 90 que se popularizou, atraindo milhares de adeptos em todo o mundo e tornando-se a maior revolução do fitness dos últimos anos. Só nos Estados Unidos, primeiro país a receber um estúdio com aulas da modalidade (ministradas pelo próprio Pilates em Nova York), estima-se que cerca de dez milhões de pessoas o pratiquem. No Brasil, não há dados precisos, mas o crescimento pode ser observado pela grande quantidade de estúdios e de pessoas que se confessam fãs do Pilates. “A rápida percepção dos resultados incentiva cada vez mais gente a aderir à técnica”, analisa a fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de Pilates. “Isso faz dele o método de condicionamento físico que mais ganha adeptos no mundo.”

As razões para se buscar o Pilates são as mais variadas. Há desde os desejosos de esculpir o corpo (inspirados por celebridades como a cantora Madonna, que credita parte de sua boa forma à técnica) até os interessados em exercícios capazes de ajudar na prevenção ou na recuperação de problemas como dores e lesões. Como anseios tão diferentes cabem dentro de um mesmo método? “Pilates se preocupou em criar uma técnica que trabalha a saúde como um todo”, considera Inelia Garcia, uma das primeiras instrutoras do método no Brasil e hoje dona de um império com mais de 47 estúdios e dez mil alunos espalhados por todo o País. “O corpo torna-se mais forte, flexível e resistente”, diz. “Na parte mental, os exercícios melhoram a concentração e a memória. E o trabalho com a respiração ajuda no controle das emoções”, completa.


A abrangência das lições deixadas por Pilates chama mesmo a atenção. Vem de uma preocupação constante que guiou o seu trabalho: imprimir ciência à técnica. Toda a metodologia de Pilates parte do conceito de “centro de força” (ou power house). O termo, por ele criado, define a região central do corpo humano. “São os músculos da coluna, do quadril, das coxas e do entorno do abdome”, diz Aline Haas, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e instrutora certificada pela Pilates Method Alliance, dos Estados Unidos. “Eles são os flexores e extensores da coluna e do quadril e estão na musculatura profunda da pelve.” De acordo com os princípios preconizados por Pilates, fortalecer essa região é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o corpo humano.

Receita: Lech é um dos médicos que receitam a pratica aos pacientes.
Ao compreender o trabalho muscular realizado durante os movimentos, Pilates criou exercícios e aparelhos capazes de estimular os músculos, inclusive os mais profundos e em geral pouco acionados no cotidiano. Os resultados são tão impressionantes que têm ocupado o tempo dos cientistas. Parte deles está especialmente interessada em levantar mais do que transformações corporais que o método pode proporcionar. Querem conhecer as suas possíveis indicações terapêuticas. 

E o que se descobriu até agora é alentador. Um exemplo: trabalhos demonstram que a técnica pode ser eficaz para a redução das dores, com efeitos animadores em casos de dor lombar e de fibromialgia (dor crônica sem origem aparente, mais comum em mulheres, e sentida em vários pontos do corpo). Um dos estudos pioneiros foi feito no Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, na Itália. Os pesquisadores recrutaram 43 pacientes com dor lombar. Parte deles fez Pilates, enquanto os demais foram submetidos ao tratamento da Escola da Coluna (método fisioterapêutico criado na década de 60). Ao fim de dez dias, quem praticou Pilates teve ganhos similares aos da fisioterapia tradicional, mas com uma vantagem: estava muito mais contente. Entre os que tiveram aula de Pilates, 61% declararam-se muito satisfeitos com a terapia, contra 4,5% entre os que foram submetidos à outra técnica.

Recurso: Simone, do Hospital Albert Eistein (SP), usa a técnica na reabilitação de lesões.

Corrobora com o trabalho italiano a revisão proposta pelo fisioterapeuta Edward Lim, do Hospital Geral de Cingapura – a primeira sobre o tema. Lim reuniu sete pesquisas de diversas partes do mundo. Todas sobre o efeito do Pilates em pacientes com dores na parte inferior da coluna. A conclusão: o método é realmente válido para tratar o problema. “Mas os exercícios precisam ser estruturados para atender aos variados quadros clínicos dos pacientes”, disse Lim à ISTOÉ.

Como o que ocorre com a dor lombar, o uso da técnica para casos de fibromialgia também vem ganhando respaldo científico. Em especial após a divulgação dos primeiros resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Uludag, na Turquia. A equipe acompanhou 50 voluntárias durante 12 semanas. Divididas em dois grupos, metade das mulheres frequentou aulas de Pilates e as demais foram orientadas a praticar exercícios de relaxamento e alongamento em casa. Enquanto o primeiro grupo relatou melhoras significativas na dor, o segundo teve alterações positivas bem pequenas.

Clínica: No Hospital Brasil (SP), a fisioterapeuta Marta atende pacientes indicados por médicos.

As comprovações têm encorajado médicos a indicar a técnica a seus pacientes. “É um recurso muito útil, em especial nos casos de dor nas costas sem causa específica”, afirma o traumatologista e ortopedista Alberto Mendes, de São Paulo. “Além do alongamento e do equilíbrio postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito positivo, pois ajuda na sustentação da coluna”, diz o médico. O reconhecimento da importância do método também pode ser medido por sua incorporação pela fisioterapia. “Temos uma resolução que ampara o fisioterapeuta no uso do Pilates como recurso terapêutico”, diz Wiron Correia Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapia. 

A chave para entender esses benefícios está em um dos fundamentos preconizados pelo alemão Pilates: o equilíbrio. “Quando as cadeias musculares estão em equilíbrio, há redução da dor”, explica Osvandré Lech, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia, que também indica o método. Pessoas em busca de redução da dor já formam um grupo comum nos estúdios. “Em 80% dos casos, nossos alunos vêm com esse objetivo”, conta Juliana Takiishi, coordenadora de Pilates do Centro de Bem-Estar Levitas, em São Paulo. Parte deles chega às aulas por conta própria. A outra, por recomendação médica.


O fluxo de pacientes dos consultórios para os estúdios tem inspirado outra tendência: a oferta de Pilates dentro dos próprios hospitais. Na Clínica Mayo, centro de referência médica mundial, localizada nos Estados Unidos, o interesse nos benefícios que a técnica pode oferecer a pessoas doentes é tão grande que a instituição está realizando uma pesquisa para delinear melhor os ganhos obtidos. “Há um grande número de pessoas que tiveram câncer aderindo ao método”, informa a médica Daniela Stan, da instituição americana. A pesquisadora está concluindo um estudo com 15 mulheres, previsto para ser publicado no início de 2012. Durante três meses, as voluntárias participaram de aulas na instituição sob os olhos atentos de Daniela. “Há melhoria dos movimentos no lado do corpo afetado pela doença, assim como maior flexibilidade”, disse à ISTOÉ. “Também notamos melhora no humor e na satisfação com o corpo.”

Outra instituição a oferecer aulas é o prestigiado M. D. Anderson Cancer Center, também nos Estados Unidos. Por lá, pacientes que têm ou tiveram tumor de mama podem usufruir de uma aula por semana, indicada para ajudar no controle dos sintomas, como dor e fadiga. Na Suny Upstate Medical University, em Siracusa (EUA), as indicações são mais amplas. “Usamos para ajudar na reabilitação de pessoas com problemas músculo-esqueléticos”, contou à ISTOÉ Karen Kemmis, fisiologista do exercício e responsável pelo serviço. “Se alguém, por exemplo, sofre com dor no ombro e minha avaliação mostra que essa pessoa não tem um bom controle do movimento nessa região, usamos o Pilates para melhorar os padrões de movimento, prevenindo a ocorrência de mais prejuízos na área”, explicou.



No centro americano, o método é utilizado ainda para auxiliar na reabilitação de portadores de doenças neurológicas. “Entre eles estão indivíduos com doença de Parkinson e que sofreram acidente vascular cerebral”, contou Karen. Nesses casos, além de contribuir para a melhora de movimentos prejudicados, estimula a habilidade de concentração.

A tendência de implementar estúdios em hospitais já começa a ser vista também por aqui. Exemplos são os hospitais Brasil, Integrante da Rede D’Or, e Albert Einstein, ambos em São Paulo. “Usamos como continuidade do tratamento ortopédico em pacientes que tiveram alta”, explica a fisioterapeuta Simone Przewalla, do Albert Einstein.

A instituição atende em média 20 pessoas por mês. “É uma atividade segura, que preserva bastante as articulações”, acrescenta Simone. A equipe responsável pelas aulas é formada apenas por fisioterapeutas. E o cuidado é intenso. “O médico nos manda uma carta dizendo o que o paciente tem, o que ele não pode fazer e quais objetivos devem ser atingidos”, diz a fisioterapeuta Marta Cordeiro Pereira, do Hospital Brasil. No Rio de Janeiro, a técnica está na lista das atividades sugeridas pela Clínica Cardiomex, coordenada por médicos especializados em medicina do esporte e cardiologia. “Entre outros benefícios, o Pilates reduz o estresse”, diz a cardiologista Isa Bragança.




sábado, 26 de maio de 2012

LCA lesionado, como tratar no Pilates?


Por: Rafaela Porto


Foto ilustrativa

Sabemos que no Pilates sempre procuramos o alinhamento ideal de cada cliente independente de sua postura e uma de nossas estruturas mais importantes de nosso corpo não podemos deixar de lado, o joelho.

Uma das regiões do joelho é o ligamento cruzado anterior (LCA), ele é responsável pela limitação da extensão dos joelhos, por impedir o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e possuir a função de mecanismo de trava. A face anterior do LCA fica tensa em flexão e frouxa em extensão, enquanto a face posterior fica tensa em extensão e frouxa em flexão. Uma vez lesionado o LCA, o objetivo da reconstrução é estabilizar o joelho e fornecer condições para que ocorra uma recuperação funcional, e claro, uma vez que no Pilates aplicamos, não só a mobilização de membros e coluna, mas também a estabilização, podemos sim tratar o LCA em nossas sessões.

Onde ele se localiza? Tanto o LCA quanto o ligamento cruzado posterior se encontram na articulação do joelho. O ligamento cruzado posterior tem origem no aspecto posterior da tíbia, avança por cima e para frente, passando medialmente ao LCA. O LCA origina-se do aspecto posterior da superfície medial do côndilo lateral do fêmur e avança anteriormente, até inserir-se no platô tibial. A inserção tibial é mais forte e mais larga do que a inserção femoral.

A lesão ligamentar do joelho pode ocorrer por mecanismo direto, quando o joelho é atingido por algum corpo externo (outro indivíduo, veículos, etc…), ou indireto, quando forças do joelho (perna, pé, etc…) são transmitidas aos ligamentos. No segundo, o mais comum deles, o trauma de torção é o mais frequente. Nesses casos, o corpo gira para o lado oposto ao pé de apoio. Outro mecanismo relativamente frequente é a hiperextensão do joelho sem apoio, é o chamado chute no ar, que determina o aparecimento da lesão isolada do LCA.

Para que a amplitude de movimento (ADM) seja completamente restaurada, instrua seu cliente é instruído sempre a manter o calcanhar apoiado, perna pendente e executar extensões, ou até deslizamento na parede para executar flexão. No Pilates encontramos exercícios como esses desde sessões de Mat até Estúdio (qualquer equipamento), além das modificações, especificamente, de acordo com os exercícios, encontramos deslocamentos com a essência do movimento sendo a propriocepção e descarga de peso.

Para incentivar um fortalecimento rápido, prefira aplicar ao seu cliente exercícios em cadeia cinética fechada (pés apoiados), como:

- Contração da perna contra a base de suporte: no Pilates como o Leg Press no Refomer de preferência com a plataforma de salto (conseguindo assim trabalhar com ênfase no apoio dos calcanhares);

- Agachamento de 45º como: o exercício Agachamento do lado de fora do Cadillac;

- Decidas de degrau como: o Subindo de Frente ou Descendo de Costas na Chair;

- Pedalar (bicicleta) também se torna uma prescrição.

Importante lembrar que: esses exercícios serão introduzidos depois da redução do edema e de ter sido recuperada a ADM.

E não esqueça que o cliente deve ser acompanhado por um profissional de fisioterapia e Pilates em conjunto, para que após a fase de fortalecimento, se faça uma reeducação neuromuscular e proprioceptiva do joelho que foi lesionado, facilitando assim o desempenho funcional e biomecânico deste indivíduo.